Vivaldi: O novo browser que esta à altura da concorrênia


Um novo big player


Existe um novo browser na selva da interwebs que está chamando bastante atenção por aí. Esse browser é o Vivaldi. Se você nunca ouviu falar, permita-me ter a honra de introduzi-lo à você.



O Vivaldi é um browser livre, com sua primeira versão oficial lançada dia 6 de Abril de 2016 (4 dias atrás no momento que escrevo este post), desenvolvido por Vivaldi Technologies, uma empresa fundada pelo co-fundador e ex-CEO da Opera Software Jon Stephenson von Tetzchner e Tatsuki Tomita. Voltado para usuário que buscam uma navegação estável e rápida, tem como objetivo ser um substituto do Opera, principalmente para os usuários atuais que não estão satisfeitos com a direção que o desenvolvimento deste tomou. Tem como objetivo ser um dos big players do mercado de browsers.

Está disponível para download para Windows, Linux (suporte a Deb e Rpm) e Mac OS. Infelizmente não possui versão mobile (ainda?).


Primeiras impressões


Saindo da versão beta faz apenas alguns dias, este browser tem uma sensação de polimento um tanto incrível para uma primeira versão oficial. Tem uma interface simplista e moderna, altamente customizável, com 4 temas para escolher, dois do estilo light e dois no estilo dark.

A cada site que você navega, as cores principais da interface se adaptam às cores do site, criando uma experiência visual consistente um tanto agradável e única, mantendo a identidade visual de cada site.



É possível configurar onde você quer a sua barra de abas, no topo, em baixo, na esquerda ou na direita, estes dois últimos irão mostrar um preview das abas.



Falando em conteúdo exibido, é configurar uma grid e exibir até 4 guias simultaneamente na tela ou bloquear completamente o carregamento de imagens para uma navegação mais rápida e objetiva. Basicamente existem inúmeras funcionalidades customizáveis.



Não senti a presença de nenhum bug. No momento, escrevo este post utilizando o próprio Vivaldi e simultaneamente fazendo as pesquisas sobre o assunto. É uma sensação de boa estabilidade que se encontra em qualquer browser pronto para ambientes de produção.

Comparando ao Chrome, a utilização de recursos do sistema é um bocado menor, então se você trabalha com várias páginas abertas, irá notar uma diferença no consumo de recursos como memória.

Testes


Em testes, infelizmente parece que ainda não é possível fazer streaming de música pelo Google Play Music, mas o web player do Spotify funcionou sem problemas. Pode ser apenas um problema na hora.



YouTube também funcionou perfeitamente. Facebook e Google+ estão OK. Netflix, Google Drive contanto com edição de documentos, escrever documentos com voz e outras funcionalidades avançadas não são exceções.



Como esperado, assim como o Opera, o painel de desenvolvimento do Vivaldi é igual ao do Chrome, mostrando que este também é baseado no WebKit, o que explica parte da sua natureza estável.



O que deixa a desejar


Senti muito a falta de uma plataforma que permita salvar meus favoritos e outros dados como senhas, etc, na nuvem, como existe no Chrome o login com a conta do Google, o que me leva a outro ponto, que não encontrei nenhuma forma de importar meus dados de outros browsers.

Também não encontrei uma forma de navegação anônima que não salve histórico ou cookies enquanto ativa, e nem uma forma de configurar usuários ou navegação como visitante, o que pode ser um tanto inconveniente.

Conclusões finais


Se você é desenvolvedor web ou tenha alguma forma de trabalho que requer atenção com browsers, é bom ficar de olhos abertos, pois vi no Vivaldi um grande potencial para se tornar um novo big player.

Tendo apenas alguns dias de sua primeira versão oficialmente liberada, senti uma establidade e polimento neste browser equivalentes à browsers de primeira como Firefox e Chrome, mais usável que o próprio Opera e com um certo toque de modernidade misturado com grande possibilidade de customização da interface que me agradou muito mesmo.

Algumas coisas deixaram a desejar, mas por isso mesmo que eu disse que é bom prestar atenção. Com apenas alguns dias de vida, em sua primeira versão, esse browser deixou apenas alguns detalhes à desejar. Detalhes estes que podem facilmente se tornarem features das próximas versões a vir. Então fique de olho pois ainda iremos ouvir mais deste browser.

Durante as próximas semanas, vou tentar usar o Vivaldi como meu browser padrão e ver no que dá. Talvez tenhamos mais posts aqui sobre este cara.

Vou deixar vocês com um link para a página oficial.


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Eu vou ficando por aqui!

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